segunda-feira, 19 de julho de 2010

MET (e o funeral de Tutankamon)

Confesso que não tinha muita vontade de conhecer este museu, mas não me arrependi nem um pouquinho do passeio. Uma colega que foi para New York semanas antes da gente voltou com o guia do museu em português, dizendo que a ala do Egito é fantástica. Como ela tem um perfil de passeio muito parecido com o meu, resolvi conferir o que tinha de tão legal no famoso Metropolitam Museum of Art, também conhecido como Met.

Como o AMNH, este é um museu para ficar horas, um dia inteiro, e não conseguir ver tudo. Por isso também é importante planejamento, e decidir o que de fato você quer ver. Nosso foco era a ala egípcia, pela qual começamos, já que fica no primeiro andar, a exposição do Picasso e pinturas européias dos séculos XII-XX.

Bem no meio do hall de entrada tem uma central de informações. Chegamos ali e pegamos um mapa do museu em português. Começamos pela ala egípcia: paguei a entrada - que é sugerida de $20 por pessoa - com uma nota de $5, e solicitei três entradas. Aí vem a verdade: tava morrendo de vergonha do mico de pagar só $5 doletas por cabeça - e a moça da bilheteria, super simpática e nada debochada me pergunta se eu quero troco. Troco?? Claro que não, só quero entrar logo no museu. Pelo menos com aquele atendimento a vergonha passou.


A ala egípsia é gigantesca, com cerca de 36.000 objetos, andamos por tudo, mas não dá pra ver todos os detalhes. Tem uma área chamada  Tutankhamuns's funeral, cheia de múmias e sarcófagos. Confesso que é meio esquisito ficar ali tão perto de múmias e tal, mas é legal. Tentamos tirar fotos chorando na entrada, mas ficou mega cômico :) O maior destaque é o Temple of Dendur (Templo de Dendur) que fica em um local lindo, todo envidraçado com vista para o Central Park. Em volta da instalação fica um espelho d'agua, e no cantinho tem uma esfinge. É um lugar lindo, super legal.

De lá seguimos para a ala de Picasso, e foi muito legal ver obras conhecidas deste pintor.

Da ala do Picasso seguimos para as pinturas e esculturas européias do século XIX e começo do século XX, onde estão pinturas esuropéias, principalmente francesas, do Romantismo ao Pós-Impressionismo, com obras de Degas e Manet, galerias dedicasas a Cézanne, Monet, Pissarro e Renoir, além de obras de Van Gogh e esculturas de Rodin. Eu já tinha visto diversas obras famosas da maioria deles no Getty Center, em Los Angeles, mas aqui a coleção é muito maior. Pra quem gosta, um prato cheio.

Depois disso estávamos com fome, e demos mais umas voltas pelo museu. Tentamos subir no terraço, que dizem ser imperdível, e demoramos muito tempo para achar o tal elevador do primeiro andar que leva lá. Quando chegamos, estava fechado por causa da chuva (e nem percebemos que chovia lá fora). Fomos até a cafeteria comer, mas ninguém se agradou com nada e os preços realmente eram muito salgados. Enfim, já estava tarde e optamos por voltar no museu outro dia, mas acabou não dando tempo.

De passada, deu pra ver que ainda tinha muita coisa legal pra fazer. Quando eu voltar pra NY, tá na lista!



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